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Benefícios da amamentação para a mulher

Atualizado: 6 de dez. de 2023


Benefícios da amamentação para a mulher

Benefícios da amamentação para a mulher


O aleitamento materno leite materno é mais que um alimento, pois fortalece o sistema imunológico do bebê a curto, médio e longo prazo. Além de ser um fator importantíssimo no relacionamento familiar e desenvolvimento afetivo, estudos recentes mostram que beneficia na modulação epigenética, ou seja, na influência que o estilo de vida dos pais tem sobre a saúde do bebê.


Entretanto, não podemos esquecer dos benefícios que as mulheres recebem que também se prolongam nos próximos anos. Ganhos para a saúde física, mental e emocional que nem sempre ouvimos de outras mães.


Nos últimos anos, pesquisadores especializados em saúde da mulher comprovam que o aleitamento materno está relacionado com a prevenção de várias doenças porque ajuda no reequilíbrio do corpo.


Prevenção de Câncer


O aleitamento materno ajuda na prevenção de câncer de mama, de ovários e de endométrio, possivelmente por regular os níveis de hormônio sexual feminino.


O risco de desenvolver um câncer pode aumentar dependendo de um conjunto de fatores hereditários, comportamentais, ambientais e hormonais.


O estrógeno e a progesterona são hormônios importantíssimos para o corpo da mulher, começando com a formação dos órgãos sexuais, no ciclo menstrual, nas mudanças que ocorrem na gestação e depois, no pós-parto.


Contudo, os altos níveis desses hormônios no sangue não são saudáveis. A exposição prolongada de estrogênio, ou seja, o estímulo contínuo de produção celular nas mamas e no útero pode favorecer o desenvolvimento de um câncer.


Nesse sentido, a gestação e o aleitamento materno ajudam a prevenir alguns tipos de câncer porque regulam o nível de estrógeno da mulher.


A partir de estudos publicados na revista científica Lancet (2002) sobre a relação entre amamentação e câncer de mama, pesquisadores chegaram a conclusão de que:


A cada 12 meses amamentando, o risco de câncer de mama diminui 4,3% e o risco de câncer de ovário reduz 30%. Enquanto, a cada mês, o risco de câncer de endométrio reduz 2%.


Relação com Diabetes


Amamentar previne o diabetes e melhora os níveis do açúcar após diagnóstico de diabetes gestacional.


O açúcar está diretamente relacionado à energia que necessitamos para realizar nossas atividades. Nos últimos três meses de gestação, o açúcar consumido pela mulher é direcionado ao feto que ganha mais peso nesse período. O restante é armazenado no tecido adiposo da mulher, como reserva. Isso resulta no aumento de peso da mãe e só ocorre porque o corpo ganha certa resistência à insulina.


Se essa resistência for maior que o natural, ou seja, se estiver desequilibrada resulta no que chamamos: diabetes gestacional que pode virar uma doença crônica se não tratada.


Quando a mãe aleita, a produção de ocitocina aumenta. A ocitocina é um neuro-hormônio responsável pela liberação de leite das glândulas mamárias, mas também tem função de equilibrar os níveis de açúcar no sangue.


Assim, previne que o diabetes gestacional se torne uma doença crônica pós-gestação. Além de auxiliar o controle do diabetes tipo 1 e 2 em mulheres que com diagnóstico pré-gestacional.

Prevenção de Hipertensão


Como vimos anteriormente, no final da gestação há um acúmulo de energia. O colesterol reservado nesse período é essencial para a produção de um leite de alta qualidade no pós-parto.


Quando a mãe não aleita, esse colesterol é liberado na corrente sanguínea da mulher. O excesso de colesterol causa aterosclerose, acúmulo de gordura nas artérias.


Consequentemente, há elevação da pressão arterial que pode gerar futuros problemas cardiovasculares mais graves.


A produção de leite materno por si só gasta energia, por isso se diz que amamentar ajuda a mulher a emagrecer.


Prevenção de Depressão


O “Baby Blues” ou “Blues” é uma fase transitória comum nas primeiras semanas após o nascimento do bebê. Há momentos de tristeza e ansiedade causados pelas oscilações hormonais, fora os desgastes físicos e emocionais da nova configuração familiar, mudança de rotina e responsabilidades.


Normalmente, a situação melhora com descanso, uma boa alimentação e atividades físicas.

Entretanto, dependendo do ambiente e da saúde da mulher, essa condição pode evoluir a uma depressão pós-parto, que se não tratada chega a ser crônica.


A ocitocina produzida na amamentação é conhecida como “hormônio do prazer” porque contribui para o sentimento de bem-estar, amor e empatia. Portanto, o aleitamento materno faz bem, já que nutri, estreita os laços afetivos e tranquiliza mãe e bebê.


Involução do Útero


O aleitamento materno também ajuda na regressão no pós-parto. A involução do útero é essencial para evitar perda excessiva de sangue, ferro, vitaminas que podem levar a um quadro de anemia.



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